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Uma forte tendência é os líderes focarem-se na visão e na estratégia, como muitos dizem “estar sempre um passo à frente”, às vezes até à exaustão.

Uma liderança visionária pode ser positiva e é certamente impulsionadora de inspiração e influência. Ela dá uma aparente certeza e segurança, podendo tornar-se redutora em momentos de crise.

Períodos como o que vivemos, de desconhecimento e incerteza, pedem outros modelos de reorganização perante o caos.

Em tempos difíceis e durante a crise é importante que o líder transmita a calma e use a racionalidade para interpretar a situação de risco para o contexto em que se insere, envolvendo-o a si e aos restantes elementos do grupo. Desta forma, irá ajudar a sua equipa a compreender melhor a situação confusa. Ao mesmo tempo que prima pela tranquilidade dos restantes elementos e os faz sentirem-se em “porto seguro”, também fornece instruções claras do que deve ser feito em prol da organização, desenvolvendo uma mentalidade positiva na cultura da empresa.

Em Psicologia, este estilo de liderança mais profunda pode ser associado a um processo de “holding”. O conceito teve origem com o Psicanalista Donald Woods Winnicott e foi desenvolvido em crianças, sendo hoje adaptado para ajudar muitos líderes.

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